Mario Solinas, Ovibeja, NYIOOC, Terraoleum, Olive Japan, Terraolivo, AVPA Paris, os principais concursos internacionais de azeite estão ocorrendo maciçamente neste período entre março e junho e, com exceção do tradicional Mario Solinas, promovido pelo Conselho Oleícola Internacional desde 1993, a média dos demais não chegou à décima edição. O conhecido concurso de Nova Iorque está em sua 4a edição, o que logo nos permite concluir o quão novo é o caminho que vem consolidando a qualidade do azeite extra virgem.
Espanha, Italia, Portugal e Grécia marcam a cada ano posições importantes no ranking dos melhores do mundo, mas é interessante observar que a Croácia, o Uruguai, os Estados Unidos, o Chile e até mesmo a Tunísia, o Marrocos e o Perú começam a evidenciar rótulos entre os vencedores. O Brasil em breve conseguirá!
Dos concursos mais tradicionais, como o Mario Solinas e Ovibeja que premiam três rótulos por categoria (frutado verde intenso, médio, leve e frutado maduro) aos concursos que premiam por pontuação há a cada ano gratas surpresas que nos mostram o quanto a qualidade está se aprimorando no mundo, graças a difusão dessas competições. Apesar de algumas críticas sobre o número de concursos se difundindo no mundo, alguns exageradamente comerciais, estou certo que chegaremos a um ponto de equilíbrio, uma vez que, indubitavelmente, é uma grande oportunidade dos produtores não só se compararem, como conhecerem o próprio produto e seu potencial de comercialização e inserção nos mercados internacionais. É um mundo novo!
Conhecer os parâmetros sensoriais que caracterizam a qualidade de um extra virgem não é tarefa simples, pois a memória afetiva para azeites em todo o mundo consumidor, sem exceções, ainda é impregnada pela antiga característica da azeitona fermentada. Esse eram os bons azeites! Da Antiguidade até a década de 80 do século passado, azeites eram apenas extraídos e classificados de forma simples, sem análise sensorial, instituída por instrução normativa apenas no ano de 1991. O desenvolvimento da tecnologia da extração e da colheita, permite-nos hoje elaborar azeites mais verdes ou mais maduros, de uma variedade de azeitona ou de outra, o que proporcionará características únicas a distintos azeites. Esse trabalho humano, somado a fatores climatológicos fazem da produção do azeite extra virgem o mais excitante e intrigante desafio agrícola do início deste século e uma nova maneira de fazer arte!
Tornar-me um provador internacional, desde janeiro deste ano, quando participei da Seleção de Jaén e agora recentemente do Concurso Ovibeja 2016, realizado em abril é uma conquista importante para minha carreira como profissional, mas principalmente para a consolidação de um conhecimento que também precisa ser transmitido ao Brasil e para a formação do painel de provadores no país, tão necessária para diminuição da entrada de produtos de evidente baixa qualidade em nosso mercado.
Os concursos internacionais tem, desta forma, obtido sucesso na divulgação da cultura da qualidade do azeite. Esse fato, por si só, tem que ser comemorado! Azeite extra virgem é o mais importante alimento extraído da natureza, não só por seus componentes nutricionais, mas enfatizo particularmente que as pontes sensoriais criadas ao harmonizá-lo com outros alimentos é a oportunidade de resgatar o valor do ato de se alimentar, que na velocidade dos tempos modernos passou a ser mera obrigação, perdendo a poesia e o prazer que nos dá muito mais humanidade.
Espanha, Italia, Portugal e Grécia marcam a cada ano posições importantes no ranking dos melhores do mundo, mas é interessante observar que a Croácia, o Uruguai, os Estados Unidos, o Chile e até mesmo a Tunísia, o Marrocos e o Perú começam a evidenciar rótulos entre os vencedores. O Brasil em breve conseguirá!
Dos concursos mais tradicionais, como o Mario Solinas e Ovibeja que premiam três rótulos por categoria (frutado verde intenso, médio, leve e frutado maduro) aos concursos que premiam por pontuação há a cada ano gratas surpresas que nos mostram o quanto a qualidade está se aprimorando no mundo, graças a difusão dessas competições. Apesar de algumas críticas sobre o número de concursos se difundindo no mundo, alguns exageradamente comerciais, estou certo que chegaremos a um ponto de equilíbrio, uma vez que, indubitavelmente, é uma grande oportunidade dos produtores não só se compararem, como conhecerem o próprio produto e seu potencial de comercialização e inserção nos mercados internacionais. É um mundo novo!
Conhecer os parâmetros sensoriais que caracterizam a qualidade de um extra virgem não é tarefa simples, pois a memória afetiva para azeites em todo o mundo consumidor, sem exceções, ainda é impregnada pela antiga característica da azeitona fermentada. Esse eram os bons azeites! Da Antiguidade até a década de 80 do século passado, azeites eram apenas extraídos e classificados de forma simples, sem análise sensorial, instituída por instrução normativa apenas no ano de 1991. O desenvolvimento da tecnologia da extração e da colheita, permite-nos hoje elaborar azeites mais verdes ou mais maduros, de uma variedade de azeitona ou de outra, o que proporcionará características únicas a distintos azeites. Esse trabalho humano, somado a fatores climatológicos fazem da produção do azeite extra virgem o mais excitante e intrigante desafio agrícola do início deste século e uma nova maneira de fazer arte!
Tornar-me um provador internacional, desde janeiro deste ano, quando participei da Seleção de Jaén e agora recentemente do Concurso Ovibeja 2016, realizado em abril é uma conquista importante para minha carreira como profissional, mas principalmente para a consolidação de um conhecimento que também precisa ser transmitido ao Brasil e para a formação do painel de provadores no país, tão necessária para diminuição da entrada de produtos de evidente baixa qualidade em nosso mercado.
Os concursos internacionais tem, desta forma, obtido sucesso na divulgação da cultura da qualidade do azeite. Esse fato, por si só, tem que ser comemorado! Azeite extra virgem é o mais importante alimento extraído da natureza, não só por seus componentes nutricionais, mas enfatizo particularmente que as pontes sensoriais criadas ao harmonizá-lo com outros alimentos é a oportunidade de resgatar o valor do ato de se alimentar, que na velocidade dos tempos modernos passou a ser mera obrigação, perdendo a poesia e o prazer que nos dá muito mais humanidade.
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